terça-feira, 19 de maio de 2009

Raia curva


Nome cientifico: Raja undulata (Lacepède, 1802)
Família: Rajidae
Ordem: Rajiformes
Classe: Elasmobranchii

Outros nomes comuns: Raia mosaica e raia riscada.

Morfologia: O dorso exibe um padrão complexo, que lhe serve de camuflagem.

Biologia:
  • habitat: vive sobre fundos de areia, junto à costa, geralmente a uma profundidade entre 50 e 200 metros;
  • Reprodução: As fêmeas fazem as posturas entre os meses de Março e Setembro; os ovos protegidos por uma forte cápsula, desenvolvem-se durante cerca de 5 meses; ao fim desse período, surgem as pequenas raias, completamente formadas e semelhantes aos adultos.
  • Alimentação: variada, baseada em peixes, invertebrados bentónicos e moluscos.

Distribuição geográfica:
  • Atlântico, da Mauritana até ao sul da Irlanda e sudoeste de Inglaterra;
  • Mediterrâneo ocidental, principalmente ao longo da costa africana.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Dourada


Nome cientifico: Sparus aurata (Linnaeus,1758)
Família: Sparidae
Ordem: Perciformes
Classe: Actinopterygii

Morfologia:
  • contem uma mancha preta junto ás aberturas branquiais;
  • Espinhos dorsais (total): 11;
  • Raios dorsais moles (total): 13-14;
  • Espinhos anais: 3;
  • Raios anais moles: 11-12;

Biologia:
  • Habitat: ocorre preferencialmente junto à costa, a profundidade de cerca de 30 metros, podendo ser encontrada a 150 metros; em locais de vegetação abundante e substratos arenosos. Espécie eurihalina que pode ser também encontrada em ambientes salobros, principalmente durante as fases iniciais da sua vida.
  • Reprodução: ocorre no final do Outono, deslocando-se para o mar aberto para desovar. É uma espécie hermafrodita protândrica (os machos convertem-se em fêmeas).
  • Alimentação: sobretudo moluscos, apresentando preferência por mexilhões. pode também ingerir matéria vegetal.

Distribuição geográfica:
  • Ao longo da costa portuguesa;
  • Mar Mediterrâneo, da Grã-Bretanha ao Senegal,
  • Ilhas Canárias e Cabo Verde.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Salema

Nome comum: Sarpa salpa (Linneus 1758).
Família: Sparidae.
Ordem: Perciformes.
Classe: Actinopterygii.

Morfologia:
  • Espinhos dorsais (total): 11-12;
  • Raios dorsais moles (total): 14-17;
  • Espinhos anais: 3;
  • Raios anais moles: 13-15;
  • Ponto preto na base da barbatana peitoral;

Biologia:

  • Habitat: é um peixe de cardume que vive junto à costa, preferencialmente em zonas ricas plantas marinhas e de substrato rochoso; geralmente a uma profundidade entre os 5 e 70 metros.
  • Reprodução: ocorre de Setembro a Março. Espécie hermafrodita protândrica (os machos transformam-se em fêmeas);
  • Alimentação: os juvenis são carnívoros, alimentando-se quase exclusivamente de crustáceos, enquanto os adultos se tornam herbívoros.

Distribuição geográfica:

  • Atlântico oriental, desde a Baía de Biscaia até Serra Leoa e desde o Congo até África do Sul
  • lhas da Madeira, Canárias e Cabo Verde.
  • Mediterrâneo

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Truta-arco-íris

Nome cientifico: Oncorhynchus mykiss (Walbaum, 1792)
Família: Salmonidae
Ordem: Salmoniformes
Classe: Actinopterygii

Morfologia:
  • A coloração varia consoante o habitat, tamanho e condição sexual.
  • Espinhos dorsais (total): 3-4;
  • Raios dorsais moles (total): 10 - 12;
  • Espinhos anais: 3-4;
  • Raios anais moles: 8-12;
  • Vértebras: 60-66;
  • Raios barbatana caudal: 19.

Biologia:

  • Habitat: preferencialmente em rios com águas límpidas, bem oxigenadas e corrente moderada a forte; é uma espécie relativamente tolerante e consegue ocupar habitats que não são propícios para a truta-de-rio, resistindo a uma maior amplitude de temperaturas (até aos 25ºC). Os juvenis mais pequenos são bentoplágicos, enquanto os juvenis maiores são pelágicos.
  • Reprodução: Ocorre geralmente de Fevereiro a Maio, quando as temperaturas sobem aos 10ºC a 15ªC, em locais com substrato de gravilha e elevada velocidade de corrente.
  • Alimentação: Alimenta-se de uma grande variedade de invertebrados aquáticos e terrestres e pequenos peixes.

Distribuição geográfica:

  • sudoeste atlântico: Argentina;
  • Pacifico oriental
  • pode aparecer nos trópicos, mas apenas em áreas acima dos 1200 metros de altitude.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Pimpão

Nome cientifico: Carassius auratus (linnaeus, 1758)
Família: Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes
Classe: Actinopterygii

Outros nomes comuns: Peixe vermelho, Peixe dourado, peixe encarnado.

Morfologia:

  • Espinhos dorsais (total): 3-4;
  • Raios dorsais moles (total): 14-20;
  • Espinhos anais: 2-3;
  • Raios anais moles: 4-7;
  • Vértebras: 30;
  • raios barbatana caudal: 17-19;

Biologia:

  • Habitat: Espécie associada a sistemas lênticos eutrofizados, que se adapata facilmente a habitata lóticos de corrente fraca e com abundância de vegetação; muito tolerante a baixas concentrações de oxigénio e à poluição.
  • Reprodução: A reprodução ocorre de Maio a Julho, quando a temperatura sobe acima dos 14ºC, em águas pouco profundas e com grande cobertura de vegetação aquática.
  • Alimentação: É uma espécie omnívora que se alimenta de uma grande variedade de recursos como invertebrados bentónicos, plâncton, material vegetal e detritos.

Distribuição geográfica: Ásia central, China e Japão.


Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Carpa

Nome cientifico: Cyprinus carpio
Família: Cyprinidae.
Ordem: Cypriniformes.
Classe: Actinopterygii.

Morfologia:
  • Espinhos dorsais (total): 3-4;
  • Raios dorsais moles (total): 17-23;
  • Espinhos anais: 2-3;
  • Raios anais moles: 5-6;
  • Vértebras 36-37;
  • Raios barbatana caudal: 17-19;
  • Espinhos na barbatana caudal.

Biologia:

  • Habitat: espécie associada a sistemas lênticos, adapta-se bem a habitats lóticos de corrente fraca e com abundância de vegetação. Muito tolerante a reduzidas concentrações de oxigénio.
  • Reprodução: ocorre no fim da primavera/início de Verão, a temperaturas acima dos 18ºC, em águas pouco profundas e com grande cobertura de vegetação aquática, à qual os ovos aderem.
  • Alimentação: espécie omnívora que pode alimentar-se de uma grande variedade de recursos, como pequenos invertebrados, material vegetal e outros detritos.

Distribuição geográfica:

  • Europa;
  • Ásia:Rússia, China, Índia e sudoeste asiático.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Esturjão

Nome cientifico: Acipenser sturio (linnaeus, 1758)
Família: Acipenseridae
Ordem: Acipenseriformes
Classe: Actinopterygii

Morfologia:
  • Espinhos dorsais (total): 0;
  • Raios dorsais moles (total): 30-44;
  • Espinhos anais: 0;
  • Raios anais moles: 23-30;
  • Ponto preto acima da barbatana peitoral;
  • Tamanho: 70,00 cm SL ( macho/indeterminado);
  • Peso máx. publicado: 4,000 Kg;
  • Idade máxima registada: 1oo anos.

Biologia:

  • Habitat: Espécie migradora anádroma que ocupa as zonas costeiras quando se encontra no ambiente marinho, ocorrendo em estuários e rios de grande dimensão aquando da fase dulciaquícola.
  • Reprodução: ocorre entre Março e Agosto, quando a temperatura sobe acima dos 20ºC, em locais com velocidade de corrente elevada e sedimento grosseiro.
  • Alimentação: Alimenta-se de uma grande variedade de moluscos, crustáceos, anelídeos e, por vezes, pequenos peixes.

Distribuição Geográfica:

  • Atlântico oriental;
  • Mediterrâneo, desde Marrocos ao Mar Negro;
  • Islândia.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Ruivaco/a

Nome cientifico: Chondrostoma oligolepis (Almada & Kottelat, 2005)
Família:Cyprinidae
Ordem: Cypriniformes
Classe: Actinopterygii

Biologia:
  • Habitat: Pode ocupar uma grande variedade de habitats, embora seja mais abundante nos troços terminais das bacias hidrográficas onde ocorre; pouco frequente em albufeiras.
  • Reprodução: Realiza movimentos migratórios durante a época da reprodução (Abril – Junho); nesta altura procura locais com substrato de maior dimensão e vegetação onde possa depositar os seus ovos que aderem a estes materiais.
  • Alimentação: Dieta constituída por pequenos invertebrados aquáticos; ocasionalmente pode também ingerir material de origem vegetal.

Distribuição Geográfica:
Portugal continental.

Foto autor: Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

Saramugo

Nome científico: Anaecypris hispanica (Steindachner, 1866)
Família: Cyprinidae

Ordem:
Cypriniformes
Classe: Actinopterygii


Outros nomes comuns:
Bordalito,Pardelha.

Biologia:
  • Habitat: Ocorre geralmente em pequenos cursos de água intermitentes, em zonas pouco profundas, de corrente moderada e substrato grosseiro. Durante o Verão, esta espécie pode ser encontrada em “pegos” estivais.
  • Reprodução: Ocorre entre Abril e Maio, altura em que se realiza uma migração para zonas a montante onde vai desovar; realiza posturas fraccionadas.
  • Alimentação: Pequenos invertebrados aquáticos, algas filamentosas e detritos.

Distribuição geográfica:
  • Espanha;
  • Portugal.

Foto autor:
Andreia Tracana
Local:
Fluviário de Mora, Abril de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cavala



Nome científico: Scomber japonicus
Familia: Scombridae; Subfamilia: Scombrinae
Orden: Pesciformes
Classe: Actinopterygii


Morfologia:
  • podem atingir os 64 cm;
  • Corpo comprido e cilíndrico;
  • Dorso de cor azul escuro com manchas pretas;
  • Linha de pontos pretos ao pé da linha lateral;
  • Cabeça cónica e pequena, com a boca e olhos grandes;
  • Pupila adiposa bem desenvolvida;
  • Peso máximo publicado: 2,9 Kg;
  • Idade máxima publicada:18 anos;
  • Espinhos dorsais (total): 9-11;
  • Raios dorsais moles (total): 11-12;
  • Espinhos anais: 0;
  • Raios anais moles: 12-14;
  • Vértebras: 31;
Biologia:
  • Epipelágico oceânico, geralmente entre os 50 e os 200metros, podendo no entanto ser encontrados até a uma profundidade máxima de 300 metros;
  • Alimentam-se de outros peixes pelágicos e lulas.

Distribuição geográfica:
Circumtropical de águas temperadas e quentes.

Foto autor:
Berta Solé;
Local:
São Miguel.

Chicharro

Nome científico: Trachurus picturatus

Família: Carangidae

Ordem: Perciformes (Percas)

Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)


Morfologia:

  • Tamanho máximo de 60 cm;
  • Corpo fusiforme;
  • Olhos grandes, com a pupila adiposa bem desenvolvida;
  • Boca grande obliqua e terminal.


Biologia:

  • Bentopelágico (305-370m profundidade);
  • Alimenta-se básicamente de crustácios;


Distribuição geográfica: Bastante comum no Atlántico a partir do norte do Senegal até a Islândia e por todo o Mediterrâneo.

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Garoupa

Nome científico: Serranus atricauda

Família: Serranidae

Ordem: Perciformes (Percas)

Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)


Morfologia:
  • Tamanho máximo - 43.2 cm TL;
  • Idade maxima (registada) - 16 anos.

Biologia:

  • ambiente - demersal marinho;
  • clima: temperado;
  • tempo de duplicação da população - 4,5 - 14 anos;

Distribuição:
oceano atlântico oriental - ao longo da costa europeia, e africana, Açores, Madeira, Canárias, Algéria e Marrocos.

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Imperador


Nome científico: Beryx decadactylus (Cuvier 1829)
Familia: Berycidae
Ordem: Beryciformes (Alfonsins)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)

Morfología:
  • Corpo comprimido, denotando-se um olho de grandes dimensões;
  • Tamanho máximo 100,0 cm TL;
  • Peso máximo publicado 2,5 kg;
  • Espinhos dorsais (total) 4;
  • Raios dorsais moles (total) 18-20 Espinhos anais 4;
  • Espinhos dorsais (total): 4;
  • Raios dorsais moles (total): 18-20;
  • Espinhos anais: 4;
  • Raios anais moles: 25-30;

Biologia:

  • Encontrado geralmente a uma profundidade de 200-400metros, podendo ir até aos 1000;
  • Em adultos são demersais, enquanto em juvenis são bentónicos;
  • Alimenta-se de crustáceos, pequenos peixes e cefalópodes.

Distribuição geográfica:
  • Zonas temperadas e de latitudes tropicais;
  • Atlântico ocidental e oriental;
  • Mediterrâneo ocidental;
  • Pacifico;
  • Indico.

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Cherne


Nome científico: Polyprion americanus (Bloch & Schneider, 1801)
Família: Polyprionidae
Ordem: Perciformes (Perca)
Classe: Actinopterygii (Peixes con raios nas barbatanas)

Morfologia:
  • Peso máximo encontrado: 100kg
  • Espinhos dorsais (total): 10-12;
  • Raios dorsais moles (total): 11-13;
  • Espinhos anais: 3;
  • Raios anais moles: 8-10;

Biologia:

  • Demersal;
  • Encontrado geralmente a uma profundidade de 100-200metros, podendo no entanto ser Encontrado a 600 metros;
  • Adultos habitam em caves e naufrágios sendo normalmente solitários, enquanto os juvenis se agregam debaixo de objectos flutuantes;
  • Alimentam-se de grandes crustáceos, cefalópodes e peixes bentónicos.

Distribuição geográfica:
  • Atlântico oriental: da Noruega à África do Sul, incluindo o Mediterraneo, Ilhas Canárias, Madeira, Cabo Verde e Tristão da Cunha;
  • Atlântico ocidental: Canadá, do Golfo do Maine à Carolina do Norte, E.U.A.;
  • Oceano Índico Ocidental: São Paulo;
  • Pacífico Sudoeste: Nova Zelândia.

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Rocaz















Nome cientifico: Scorpaena scrofa (Linnaeus,1978)

Família: Scorpaenidae

Subfamília: Scorpaenina

Ordem: Scorpaeniformes (Peixes escorpião)

Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)


Outros nomes comuns: Peixe Carneiro, Palhaço, Rascasso Vermelho.


Morfologia:

  • Comprimento maximo 50cm TL.
  • Espinhos dorsais:12
  • Espinhos anais:3
  • Raios dorsais moles:9
  • Raios moles:5
  • Frequentemente tem uma mancha na espinha dorsal.


Biologia:

  • Solitário e sedentário sob as rochas.
  • Alimenta se de pequenos peixes, crustáceos e moluscos.
  • Normalmente encontra se a profundidades entre os 10 e 500 m.


Distribuição geográfica: Encontra se no Mediterrâneo e no Atlântico Oriental desde as ilhas Britânicas até o Senegal incluindo as ilhas dos Açores, Madeira e Cabo Verde.


Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.


Peixe Espada Branco


Nome cientifico: Lepidopus caudatus
Família: T
richiuridae
Subfamily: Lepidopinae
Ordem
: Perciformes(Percas)
Classe:
Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)

Morfologia
:
  • Tamanho máx. 210 cm TL;
  • Peso máx. publicado: 8,000 Kg
  • Raios dorsais (total): 98 - 110;
  • Espinhos anais 2;
  • Raios anais moles: 59 - 66;
  • Vértebras: 105 - 114;
  • Corpo uniformemente prateado;
  • Barbatana pélvica reduzida.

Biologia:
  • Habitat: plataforma continental, entre 100 e 250 metros podendo ir até aos 400 metros (600 na Austrália), geralmente em fundos mais arenosos e lamacentos.
  • Alimentam-se de crustáceos, lulas e pequenos peixes;
  • Os ovos e as larvas são pelágicos.

Distribuição geográfica:
  • Atlântico oriental: França até ao Senegal, incluindo os Açores, Madeira, Ilhas Canárias
  • Mediterrâneo Ocidental
  • África do Sul
  • Sul do Oceano Índico;
  • Pacífico: Austrália (Nova Gales do Sul até o sul da Austrália Ocidental) e Nova Zelândia.
  • Peru

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Bodião















Nome científico: Labrus bergylta ( Ascanius, 1767).

Família: Labridae

Ordem: Perciformes (Percas)

Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)


Morfologia:

  • Corpo pouco maciço;
  • Boca pequena com lábios finos e dentes cónicos largos;
  • Coloração muito variável, predominantemente acastanhado ou verde;
  • comprimento máx. 65.9 cm TL;
  • Peso máx. publicado: 4,350 Kg;
  • Idade máx. registada: 29 anos.


Biologia: Litoral (10-20m) em volta de rochas, recifes, e vegetação subaquática. juvenis ficam na zona intertidal. À nascença são todos machos mudando de sexo entre os 4 e os 14 anos de idade. As fêmeas reproduzem-se em ninhos de algas que são construídos pelos machos. Alimentam-se de crustáceos e de moluscos.


Distribuição geográfica: Atlântico Leste: Noruega até Marrocos, incluindo as ilhas dos Açores Madeira e Canárias. Existem referências duvidosas de existências no mediterrâneo e no Adriático.


Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Boca Negra















Nome científico: Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809)
Família: Sebastidae
Ordem: Scorpaeniformes (Peixes-escorpião)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)

Morfologia
:
  • Espinhos dorsais (total): 12;
  • Raios dorsais (total):12 - 13;
  • Espinhos anais 3;
  • Raios anais : 5;
  • Coloração: rosado com barras brancas; Barra em forma de Y entre as barbatanas anais e caudal.

Biologia: Encontrado no fundo macio da plataforma continental e talude superior. Alimenta-se de organismos bentónicos e pelágicos (crustáceos, peixes, cefalópodes e equinodermes). O Boca Negra tem uma gestação intraoverina. Fertilização interna. Desenvolvimento do ovo ocorre numa matriz gelatinosa e clara secretada na cavidade dos ovários. O modo de reprodução é zigospora de modo oviparidade, intermediária entre oviparidade e viviparidade. Larvas e juvenis são pelágicos. Glândula anterolateral venenosa.

Distribuição geográfica:
Western Atlantic: Nova Escócia, Canada até a Venezuela.
Eastern Atlantic: Islândia e Noruega até o mediterrâneo e o golfo da Guiné, incluindo as ilhas dos Açore, Madeira e Canárias; também a baía de Walvis, Namibia até Natal, África do Sul.

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

Goraz















Nome científico: Pagellus bogaraveo
Familia: Sparidae
Ordem: Perciformes ( Percas)
Classe: Actinopterygii ( peixes com raios nas barbatanas)

Outros nomes comuns: Carapau, Peixão, Esparideos, Besugo.

Morfolofia:
  • Espinhos dorsais (total): 12-13;
  • Raios dorsais moles (total): 11-13;
  • Espinhos anais: 3;
  • Raios anais moles: 11-12;
  • Ponto preto acima da barbatana peitoral;
  • Tamanho: 70,00 cm SL ( macho/indeterminado);
  • Peso máx. publicado: 4,000 Kg;
  • Idade máxima registada: 15 anos.

Biologia:
  • Habitat: Águas costeiras em vários tipos de fundo (rochas, areia, lama); profundidade normal a 400 metros no Mediterrâneo e de 700 metros no Atlântico; os juvenis habitam geralmente perto da costa, enquanto os adultos encontram-se sobre o talude continental
  • Alimentação: Omnívoros, mas alimentam principalmente de crustáceos, moluscos, vermes e pequenos peixes.
  • Reprodução: Protândrico hermafroditas, tornam-se as fêmeas quando atingem os 20-30 cm de comprimento; Os adultos deslocam-se para o litoral até à extremidade da plataforma continental para desovar, no entre Janeiro e Junho.

Distribuição geográfica:
  • Atlântico Este: Noruega, desde o Estreito de Gibraltar até ao Cabo Branco na Mauritânia, Islândia;
  • Madeira, Ilhas Canárias e Mediterrâneo ocidental (raro para além do estreito da Sicília).

Foto autor: Laura Rodríguez.
Local: São Miguel.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Moreia Mediterranea

Nome cientifico: Muraena helena (Linnaeus, 1758)
Família: Muraenidae
Subfamilia: Muraeninae
Ordem: Anguilliformes (Enguias, congros e moreias)
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)


Morfologia:

  • Atinge os 130 cm de comprimento;
  • Corpo musculoso de tipo anguiliforme;
  • Sem escamas;
  • Linha lateral pouco visível;
  • Aberturas branquiais reduzidas a pequenos buracos;
  • Narinas tubulares;
  • Barbatanas dorsal e anal confluentes com a caudal. Origem da dorsal sobre a cabeça, antes do poro anterior da linha lateral;
  • Barbatanas peitorais e ventrais ausentes.


Biologia:

  • Espécie nocturna;
  • Carnívora, alimenta-se de cefalopodes, crustáceos e pequenos peixes;
  • É demersal das águas costeiras sobre fundo rochoso, até os 105m de profundidade;
  • Solitária, durante o dia esconde-se nos buracos das rochas.


Distribuição geográfica: Encontra-se no Mediterrâneo e no Atlântico oriental, desde as Ilhas Britânicas até o Senegal, incluindo as ilhas dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo verde.